Métodos alternativos estabelecidos pelo CONCEA já são obrigatórios!

Em 2014, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) reconheceu, através da Resolução Normativa 18, o uso de metodologias alternativas validadas com o objetivo de substituir, reduzir e refinar o uso de animais em pesquisas. A RN estabeleceu um limite de cinco anos para que as metodologias tornem-se obrigatórias pelos institutos de pesquisa. Portanto, a partir de setembro de 2019, estas metodologias alternativas são obrigatórias para muitos testes toxicológicos que não podem mais utilizar animais.

Até o momento, foram reconhecidas 24 metodologias alternativas, sendo 17 na  RN 18 em 2014 e outras 7 metodologias pela RN 31 em 2016. Estas metodologias tem como objetivo, por exemplo, avaliar potencial de irritação e corrosão da pele e absorção cutânea. Com estas mudanças na regulamentação, o Brasil vai de encontro com o que outras instituições internacionais também se esforçam para reduzir o uso de animais em pesquisas. A União Europeia, em 2013, anunciou a proibição do comércio de cosméticos testados em animais em todo o seu território. Desta maneira, existe um grande estimulo para o desenvolvimento de novas metodologias alternativas com o objetivo de se reduzir o uso de animais para testes de cosméticos e na pesquisa científica.

            O ano de 2019 é um marco no Brasil em relação a consolidação de métodos alternativos ao uso de animais. A Núcleo Vitro membro do Grupo IPclin faz parte desta mudança e dispõe de métodos alternativos sem utilizar animais! Entre em contato para conhecer mais!